segunda-feira, 5 de março de 2012

Desabafo

 Algo que me irrita profundamente, mas que não deveria me irritar, é a falta de reciprocidade... e aqui reciprocidade significa não responder ao afeto que sinto/demonstro na mesma quantidade. Sou extremamente subjetiva e, provavelmente, querido leitor fantasma, você não entenderá uma sílaba deste texto. Se entender, sortudo(a), bem-vindo(a) ao barco e tente não se atirar ao mar. 
 Estou o tempo todo pensando. Digo, pensando mesmo. Um pensamento levando ao outro, espancando minha coerência, emaranhando meus últimos nervos como pipas. Estes pensamentos normalmente são infelizes. Estou sempre pensando na morte e no que vem depois - apesar de meu psicólogo sempre lembrar-me que este tipo de filosofia é uma guerra sem fim - por quem eu morreria e essas baboseiras sem nexo. Mas aí comecei a pensar se haveria pessoas que morreriam por mim e as respostas desta vez, infelizmente, vieram. 
A resposta é óbvia. Eliminei meus "colegas" primeiramente. Aqueles que chamo de amigos, mas que, acredito eu, nem se lembrarão de meu nome daqui a cinco anos. Esses são tão esnobes, RIDÍCULOS, FALSOS, que eu não levantaria um dedo para defendê-los - com exceção J. e F., ok? 
Entretanto, eu morreria por Sarah, mesmo que Sarah não morresse por mim. E não me pergunte, eu não sei o porquê. E mesmo que ás vezes eu diga que a odeie, ela está sempre em meu coração. Mesmo que eu não entenda aquela sonhadorazinha de uma figa, ela quem me devolve a razão. No fim de tudo, a resposta é Sarah. 


Não tente me entender.